Mostrar mensagens com a etiqueta bioquímica. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta bioquímica. Mostrar todas as mensagens

04 agosto, 2009

O colagénio a esponja-de-banho e Golden Gate

Todos os metazoários possuem colagénio; aliás, o colagénio é a proteína mais abundante no reino animal, aparecendo desde as singelas esponjas (Phylum porífera). Aquilo a que chamamos esponja-de-banho, quando natural, não é mais do que o esqueleto de sustentação (constituído pot fibras de espongina- um tipo de colagénio modificado mole), após a remoção das células e das espículas de carbonato de cálcio e de sílica a variedades de esponjas espinhosas da Classe Demospongiae, a fim de se obter um produto macio e comerciável.
Spongia officinalis
Aquando a formação de fibrilas e de fibras de colagénio, a enzima lisil-oxidase promove a formação de ligações cruzadas estáveis (de tipo aldol), entre hidroxilisinas, quer intra, quer intermoleculares. Este fenómeno, levado a bom termo, é crucial para conferir às fibras de colagénio a sua resistência poderosa, de modo a que os tendões, ligamentos, ossos, cartilagem e derme exerçam a sua função de sustentação.
“A nenhumas outras formações anatómicas se aplicará, com tanta propriedade, como ao colagénio, o provérbio a união faz a força” Xavier Morato.
“On a per weight basis, the strength of collagen approaches the tensile strength of steel.”





imagem da Golden Gate Bridge