
Ao contrário do que muita gente pensa, o albinismo não é apanágio da espécie humana. Nos laboratórios onde se fazem experiências com animais é frequente a presença de ratinho, de ratos e de coelhos albinos. Entre inúmeros exemplos, há imagens de albinismo em melros, periquitos, cobras, cangurus, doninhas-fedorentas e até em pavões e, pelo menos um caso, num gorila - o Copito de Nieve.
Copito de Nieve foi encontrado acidentalmente, em 1966, na selva de Nko, província de Rio Muni, na Guiné Equatorial, na altura com 2 a 3 anos de idade. Foi o único gorila albino conhecido do Mundo. Face ao externo sofrimento provocado por um cancro de pele, os veterinários do Jardim Zoológico de Barcelona resolveram eutanaziá-lo no dia 24 de Novembro de 2003. Copito de Nieve viveu 40 anos , o equivalente a 80 anos humanos, teve 22 filhos e 7 netos; mas nenhum deles herdou o albinismo.
Outra ideia errónea acerca do albinosmo na espécie humana é que a sua ocorrência apenas atinge a raça negra; pois, apesar de poder ser mais subtil, aparece, de facto, em todas as outras raças humana. Entre outros aspectos, basta verificar que a íris é despigmentada aparecendo com uma cor avermelhada, pelo que o efeito diafragma que se espera da íris não resulta completamente, induzindo fotofobia nos indivíduos portadores de albinismo. Dado que, como se frisou, a função básica da melanina é a protecção contra a radiação ultravioleta, espera-se por parte dos albinos maior incidência em dermatites e no cancro da pele. Aliás, recorde-se que foi precisamente de cancro da pele que veio a sofrer o Copito de Nieve.
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